Por um instante, não sei mais quem sou
22 anos passam diante dos olhos
Histórias, passado, o próprio presente
Por quê me atormentas?
Por um instante, penso em mim
O que quero? Quem sou eu?
Será que mereço tudo isso?
Será que vivo como deveria viver?
Por um instante, lembro de quem sou
A criança alegre crescendo em meio à natureza
Sabendo o valor da simplicidade e da honestidade
Será que sou eu mesmo?
Do que tenho medo?
Por que tenho medo?
De ser quem sou?
De estar com quem desejo?
De viver a vida real?
De apaixonar-me?
De “quebrar a cara”?
Sendo esta a essência do viver
Agir de forma distinta a tal
Seria jogar o jogo da vida contra a própria vida
Por que, então, tenho medo?